"O Cristo, que dos mortos ressurgiu, já não morre, aleluia!"
Ementa:-
"O que distingue o Cristianismo, em última análise?
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O que distingue o Cristianismo em relação às antigas religiões do mundo e aos humanismos modernos é este "próprio Cristo" - e Cristo crucificado.
Mas o que nos preserva de confundir este Cristo com outros messias ou Cristos religiosos ou políticos?
O que distingue o Cristianismo - e esta verdade deve ficar bem clara - é o Cristo que se identifica com o verdadeiro e histórico Jesus de Nazaré; é, portanto, concretamente, este Cristo "Jesus".
Mas o que nos impedirá de confundirmos este Jesus Cristo histórico com falsas representações de Jesus, que temos visto no decorrer dos séculos?
Para mim não há dúvida nenhuma: o que distingue em "última análise" o Cristianismo é, segundo o dizer de Paulo apóstolo, "Jesus Cristo, e Este, crucificado". (1Cor 2,2).
Não como ressuscitado, glorificado, vivo e divino, mas como crucificado é que Este Jesus Cristo se distingue inconfundivelmente dos muitos deuses ressuscitados, glorificados e vivos e dos endeusados fundadores de religiões, césares, gênios e heróis da história universal.
A "cruz" não é, -afirmo - somente exemplo e modelo, mas fundamento, força e norma da Fé Cristã: o grande "distinctivum" que, no mercado mundial das cosmovisões religiosas e não-religiosas, diferencia radicalmente esta Fé e seu Senhor, das outras religiões, ideologias e utopias concorrentes e seus senhores, e O radica ao mesmo tempo na realidade concreta com seus conflitos: "Jesus é o Senhor!" - é o credo cristão mais antigo e conciso.
A cruz separa a Fé Cristã da descrença e da superstição. A cruz, evidentemente à luz da ressurreição, mas ao mesmo tempo a ressurreição à sombra da cruz!
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Aroldo Teixeira de Almeida é bacharel em Teologia Dogmática pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da Capital Paulista.
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