Estamos entrando em agosto, este mês que me traz enormes tristezas, pois é o mês em que minha inesquecível filha Raquel, com o corpo corroído por um insidioso câncer, partiu para a Casa do Pai de todos os pais. Que Deus a tenha na Sua paz, e nós, cá na Terra, cultuamos sua memória, enquanto ainda tivermos um sopro de vida.
Que este humilde poema, que compus em homenagem a ela, traduza tudo aquilo que nos passa pelo coração, ao chorarmos a sua partida desde mundo de dores e de sofrimentos:
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"...e foi assim
que naquela fria madrugada de um outono quente
a alma vibrante da Raquel
aprumou-se ereta
colocou-se no ponto de extrema tensão
do arco de sua vida
mirou com mil cuidados o seu alvo
- a Casa do Pai de todos os Pais -
e flechou verticalmente o Céu
em busca do Infinito
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E aqui ficamos nós, sua filha Isabela, sua Mãe, e eu, seu Pai, chorando sua ausência dentre nós, cultuando sua memória, na certeza de que Deus, Pai de todos os pais, a tenha na Sua paz.
Descanse em paz, minha filha, e aí na Casa do Pai, peça a Ele que reserve à sua mãe e a mim, um cantinho para que ali possamos também repousar como Você.
Descanse em paz, nossa inesquecível Raquel.
17- 03- 1967
21 - 08 - 2010
Sua filha Isabela
Seus chorosos pais Aparecida e Aroldo.
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