domingo, 10 de fevereiro de 2013

CAMINHANDO NA ESTRADA DE JESUS


      Jesus morreu em torno do ano 33, diz um informe da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Um dos Evangelhos, o de Marcos,  tido como o mais antigo, foi escrito em torno do ano 70. Por esse tempo as comunidades cristãs  se espalhavam por vários rincões do império romano.
   Essas comunidades cristãs, nem bem nascidas, começaram já a serem alvos de uma constante perseguição. Conviviam com o medo, pois no ano de 64, sob a tirania de Nero, tinham elas sofrido  a  sua primeira grande prova, que se tornou uma tempestade na vida dos cristãos espalhados pelo império.
      Muitos discípulos e discípulas tinham morrido pela Fé no Senhor Jesus. Alguns, mais fracos e temerosos, ou negavam  a Fé, ou a traíam, ou fugiam e se dispersavam. Além disso, muitos deles tinham perdido o primitivo fervor, com a rotina do dia a dia tomando conta da sua vida. Achavam que a cruz não deveria fazer parte da vida cristã, chegando a proclamar que "a cruz é uma loucura", como lemos na Primeira Carta de Paulo Apóstolo aos Coríntios.
      Nesses mesmos anos, entre 67 e 70, os judeus da Palestina se rebelaram contra a ocupação romana. O império reagiu com a costumeira violência: Jerusalém foi cercada pelos exércitos romanos e ameaçada de total destruição. O templo foi profanado. Como os cristãos, em sua maioria, eram judeus, eles não sabiam se deviam ou não entrar na rebelião judaica contra o império romano opressor.
    A História nos diz que havia muitas tensões nas comunidades cristãs, pois o horizontes não parecia suficientemente claro, já que havia divisões e até lutas internas entre os próprios judeus.
   Judeus não-cristãos afirmavam que Jesus não podia ser o Messias esperado, porque o  Antigo Testamento ensinava que um condenado à morte, e pela cruz, devia ser considerado um "maldito de Deus", conforme o Deuteronômio. Como é que um maldito de Deus poderia ser o Messias? A cruz era um impedimento para a crença em Jesus. "A cruz é um escândalo", era a convicção dos judeus dessa época, que perguntavam: Afinal, quem é Jesus? Será que ele é realmente Messias e Filho de Deus, como apregoa?
     Por outro lado, havia ainda os problemas internos de liderança. A maior parte dos apóstolos e dos primeiros discípulos já tinha morrido. Uma nova geração  de líderes estava assumindo a coordenação da comunidade cristã, com o consequente clima de tensões, ciúmes e brigas entre os próprios crentes. 
     Como se pode ser discípulo ou discípula de Jesus no meio de uma situação tão complicada e tão difícil? Esta é ainda a pergunta que, até os dias de hoje, nos leva a abrir os Evangelhos e que, em toda parte, suscita o questionamento de grupos que se reúnem em torno da Palavra de Deus.
     O "Blog do Mestre" continuará a tratar deste momentoso assunto.

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                                                  Se eu pudesse,
                                                  na hora mais dolorosa
                                                  do sepultamento de minha filha Raquel,
                                                  quando sua urna funerária
                                                  era colocada túmulo a dentro,
                                                  eu faria com que voasse sobre os presentes
                                                  uma revoada de andorinhas
                                                  lembrando a sua ressurreição NA morte,
                                                  como é a Fé 
                                                  que me mantém vivo até hoje...
                                                  Oh! como seria bom
                                                  Se eu pudesse!

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