domingo, 17 de fevereiro de 2013

VIAGEM AO REDOR DO NOVO PAPA


      Quem será o sucessor do Papa que abdica do pontificado, Bento XVI?
     Só após o conclave se reunir, deliberar, escolher, divulgar, e só então saberemos quem foi eleito para governar a Igreja Católica, depois  da inusitada abdicação de Bento XVI.
     Renunciando ao pontificado a partir de 28 de fevereiro de 2013,  alegando falta de condições físicas para a estafante missão de governar a Igreja espalhada por todo o mundo, Bento XVI será o décimo Papa a deixar o comando da Igreja Católica, voluntariamente, e o primeiro depois de 598 anos.
    Após deixar o pontificado, provocando grande surpresa em todo o mundo, consta que Bento XVI se recolherá ao mosteiro Mater Ecclesiae (Mãe da Igreja), que fica no Vaticano, onde se dedicará à oração e à contemplação, coisa em que não acredito "in totum" porque, sendo ele um intelectual de soberbo gabarito, com toda certeza se dedicará a faze valer seus dotes de escritor, e continuará a desenvolver a obra iniciada com a trilogia que batizou de "Jesus de Nazaré".
     Os jornalistas especulam sobre o futuro de Joseph Ratzinger, mas não acreditam que ele se imiscuirá na eleição do novo Papa, seu sucessor na Cátedra de Pedro.
      Há opiniões de que ele, retornando à sua condição anterior de Cardeal, participe da eleição do sucessor e jure lealdade àquele que for eleito novo Papa. Outros alegam que ele se tornará bispo emérito de Roma, abdicando de sua condição de Cardeal da Igreja Católica. Só o futuro nos revelará o seu eventual destino.
    Quanto à escolha do novo Papa, cada Cardeal eleitor, reunido com os demais em "conclave", deverá considerar no provável candidato alguém que concorde com os valores e a visão do eleitor quanto ao futuro da Igreja. Votará para futuro Papa em alguém com quem possa ter um bom relacionamento, como um cardeal amigo mas, antes de tudo, levando em consideração o maior bem da Igreja.
    O processo de eleição começa pelas assim ditas Congregações Gerais, que são encontros diários nos quais podem participar todos os Cardeais, inclusive os não-eleitores (com mais de 80 anos de idade). Nessas Congregações Gerais é discutida a agenda da Igreja para o próximo pontificado e, definidos os pontos mais importantes dessa agenda, o pré-conclave já pode orientar os votos para a escolha do Papa.
    Os Cardeais eleitores (com menos de 80 anos de idade) se reúnem na Capela Sixtina. Pronunciada a frase regimental: - "Escolho como Sumo Pontífice..."), e cada qual escreve na sua cédula o nome do candidato de sua escolhe, e deposita seu voto na urna apropriada.
   Para que seja considerado vencedor, o eventual candidato deve obter dois terços dos votos. Se esse resultado não for obtido, haverá novas rodadas de votações e, se nem aí surgir uma definição, valerá então a maioria simples.
   Terminada a votação e conhecido o novo Papa eleito, as cédulas são queimadas e se produz a tradicional fumaça branca na chaminé que dá para a Praça de São Pedro, indicando que a Igreja tem já um novo Chefe.
   Quem quer que seja eleito, um conservador, um progressista, um fundamentalista ou reacionário, minha obrigação como católico é aceitá-lo e reverenciá-lo, como o escolhido por inspiração do Espírito Santo...
    E viva o novo Papa, aquele que calçará doravante as famosas sandálias de São Pedro!...

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     Particularidades litúrgicas:-

    O Papa, seja ele Bento XVI, seja o seu sucessor, como todos os Papas, a sua veste no dia-a-dia normal, ordinariamente, compõe-se de uma batina branca, não estando em celebrações. Se estiver, seus paramentos serão de cor branca, ou roxa, ou verde, ou preta, ou vermelha, dependendo da cerimônia litúrgica que estiver oficiando.
    Sempre traz no dedo o "anel pontifício", símbolo da fidelidade à Igreja. Esse anel é cunhado quando o Papa é eleito e assume o pontificado. Extinto este, por qualquer motivo, o anel é destruído.
     O "solidéu", que lembra um quepe judaico, é usado pelos bispos, arcebispos, cardeais e pelo Papa. Ao contrário dos judeus, no entanto, nas cerimônias litúrgicas mais solenes, ou em momentos próprios da celebração, o solidéu é retirado da cabeça.
     O "crucifixo" deve ficar na altura do peito, como símbolo de que os sacerdotes guardam a cruz no coração. É usado todo tempo por bispos, arcebispos, cardeais e pelo Papa.
     O "báculo" simboliza o cajado que o pastor usa para cuidar de seu rebanho. É usado em procissões, na leitura pública do Evangelho e na administração de sacramentos, pelos bispos, , arcebispos e pelo Papa. Desde Paulo VI o báculo contém uma cruz na sua extremidade superior.
    A "mitra" é usada nas celebrações litúrgicas, e lembra a coroa de glória que Jesus, o príncipe dos pastores, entregará aos seus servos fiéis. É usada pelo Papa, bispos, arcebispos e cardeais.
    O "pálio", colocado sobre os ombros, é feito a partir de lã de ovelha. Simboliza a unidade com a Santa Sé. Bento XVI inicialmente o usou com a faixa voltada para trás, como na época medieval; depois passou a usá-lo ao seu modo normal.
     A "casula" cobre toda a roupa do religioso (padre, bispo, arcebispo, cardeal, Papa) e muda de cor conforme o período litúrgico do ano. Simboliza a sujeição a Deus, como um fardo não pesado.
     Os "paramentos", conjunto de vestes, mudam de cor segundo o tempo litúrgico ou o teor da celebração.
     A "cor branca" é usada na Páscoa, no Natal e em comemorações de santos não mártires. Geralmente possuem detalhes em dourado e pedras, por ser usada em ocasiões especiais.
    A "cor verde" é a cor da maior parte dos paramentos usados nas cerimônias do ano, o chamado Tempo Comum, que vai do Natal à Quaresma, e do Pentecostes ao Advento.
    A "cor roxa" é considerada uma cor de penitência, e é usada no Advento e na Quaresma. Nesses períodos costuma-se não usar flores nas igrejas.
      A "cor preta" é usada nas celebrações fúnebres.


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                                                    "Se eu pudesse,
                                                      na hora mais dolorosa
                                                      do sepultamento de minha filha Raquel, 
                                                      quando a sua urna funerária
                                                      era colocada túmulo a dentro, 
                                                      eu faria com que voasse
                                                      sobre os presentes
                                                      uma revoada de andorinhas,
                                                      lembrando a sua ressurreição NA morte,
                                                      como é a Fé
                                                      que me mantém vivo até hoje...
                                                      Oh! como seria bom
                                                      Se eu pudesse!..."

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