`As moças e rapazes dos subúrbios da Capital paulista, entre os quais vivi as férias de 1963, porque tinham Fé, e aos meus colegas universitários da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, para que a Fé que vivíamos seja sempre verdade e vida em Jesus Cristo.`
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Uma verdade que está sempre em meu espírito:
Os cristãos deste século querem pão, pão verdadeiro, que sacie; querem água, água verdadeira que lhes estanque a sede; querem luz, a luz da verdade, que nunca se apaga. Querem ouvir a Palavra Divina, simples, poderosa, indo até à junção do espírito e das medulas.
Essa Palavra de Deus tem um nome: Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Lembro-me muito bem até hoje: na pequena capela da Parada Inglesa, em São Paulo eu, como estudante de Teologia na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, passava o domingo nessa comunidade, levando até ela, dentro de minhas limitações, a Palavra do Senhor.
Apresentava o Evangelho de São Mateus e, à terceira aula, o número dos ouvintes duplicava, e alguns se diziam convertidos à Fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. Falava-se em Jesus: bastava pensar nEle.
Era uma experiência inesquecível: à terceira semana, o número de ouvintes duplicava; alguns se diziam convertidos.
Nesse tempo restabeleceu-se a Vigília Pascal: a pequena capela ficava cheia, os fiéis cantavam, ajoelhavam-se, deixavam o respeito humano à porta; olham e vêem; rezam, ouvem a homilia, e saem da capela com a certeza de terem vivido um novo "batismo".
A explicação é muito simples: falavam-lhes na ressurreição de Cristo, pediam-lhes que se associassem a ela, na Fé batismal. Aqueles homens e mulheres, moças e rapazes, acreditavam. Quase sem o saber. Diante da palavra que lhes falava de Cristo, eles se surpreendiam crentes. Falavam-lhes de Jesus Cristo. Bastava pensar nEle.
Gostaria de lembrar que o centro deste blog é Jesus Cristo. É nEle que a Igreja pede que se creia. Em mais ninguém. Porém, com Ele, nEle, no Pai e no Espírito Santo.
Também eu, nestes meus setenta e oito anos de vida, depois de muitas aventuras e rodeios, me convenci de que devia voltar para Ele. Com a Graça de Deus, tenho consciência de que voltei.
E hoje, neste modesto blog, tenho como única finalidade fazer repetir, a todos aqueles que chegarem até estas páginas, e isso no mais íntimo da alma: - "Vinde, Senhor Jesus."
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