domingo, 6 de dezembro de 2015

ESPOSO E ESPOSA: PARTÍCIPES DA CRIAÇÃO


          A paróquia de meu bairro está promovendo, a partir de hoje, a "Semana da Família" e, neste sentido, dedico o meu blog de hoje justamente a este assunto, a família.
          Está lá na Bíblia Sagrada, para nossa meditação de todos os dias:
          - "Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a Terra".
          Homem e mulher - esposo e esposa - participam de modo especial da "obra criadora" de Deus. Com efeito, a geração de um filho não é um acontecimento apenas profundamente humano, mas se reveste também de significado altamente religioso, enquanto implica nele a participação efetiva de marido e de mulher, que formam "uma só carne",  juntamente com Deus, que se faz presente.
          Nesta função de colaboradores com Deus, ao transmitirem sua imagem à nova criatura, está a grandeza dos esposos dispostos "a cooperar com o amor do Criador e Salvador, que por meio deles aumenta e enriquece sua própria família cada dia mais". (Papa João Paulo II, na sua Carta "Evangelium Vitae").
          A responsabilidade própria do homem e da mulher, esposos, diante do dom da vida humana adquire um grau especial nos cônjuges chamados a colaborar pessoalmente com Deus na procriação de um novo ser.
          Na paternidade e maternidade humanas - diz-nos o Papa - Deus mesmo está presente de um modo diferente de como o está em qualquer geração sobre a Terra. Isto porque somente Deus pode prover aquela "imagem e semelhança" com Ele, como aconteceu a obra da Criação, narrada pela Bíblia. Neste sentido, a geração humana é continuação da obra criadora de Deus.
          À especial participação dos esposos nesta obra criadora de Deus corresponde o grau de responsabilidade específica da família no serviço e na custódia da vida. A responsabilidade da família é original, primária e decisiva: é uma responsabilidade que nasce de sua própria natureza - a de ser comunidade de vida e de amor, fundada sobre o matrimônio - e de sua missão de "guardar", revelar e comunicar o amor. Toda a vocação ao matrimônio deve estar impregnada dessa missão de defender e guardar a vida humana.
           Diz ainda o Papa, na "Evangelium Vitae", que a família tem a ver com os seus membros durante toda a existência de cada um, desde o nascimento até a morte. Ela é verdadeiramente o santuário da vida, o lugar em que a vida, como dom de Deus, deve ser convenientemente acolhida e protegida, pode desenvolver-se segundo as exigências de um crescimento humano autêntico.
           Resumindo: o papel da família é "determinante e insubstituível" na construção da cultura da vida, em todos os seus aspectos.

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