A leitura da Paixão do Senhor, segundo o evangelista João, constitui o modo privilegiado de acesso ao mistério pascal, que nesta sexta-feira santa revivemos, sobretudo como morte do Senhor Jesus.
Jesus morre no momento em que, no templo de Jerusalém, se imolam os cordeiros destinados à celebração da páscoa. Esta imolação é "real", um sacrifício realizado uma vez por todas, porque a vítima "espiritual" torna inúteis as vítimas materiais. Outros pormenores completam o quadro no Calvário: a Jesus não são quebradas as pernas, em conformidade com as prescrições rituais; do Seu lado traspassado jorra o sangue, com o qual são misteriosamente assinalados os que pertencem ao novo povo, aqueles que Deus salva.
Cristo crucificado é, pois, o "verdadeiro Cordeiro pascal": Ele é a "nossa Páscoa" imolada. "Verdadeiro", porque é a realidade daquilo que os sacrifícios antigos exprimiam, mas de maneira incompleta: a salvação recebida e esperada, a aliança com Deus e a inserção em Seu desígnio, que agora, com o sacrifício de Jesus de Nazaré, chega à sua plenitude.
Esta descrição não é uma novidade; os profetas, especialmente Isaías, descrevem o Servo de Javé no momento em que realiza Sua missão de libertar o povo dos pecados e de torná-lo agradável a Deus, como um cordeiro inocente, carregado dos delitos de seu povo, e que, em silêncio, se deixa conduzir ao matadouro. E é de sua morte, aceita livremente, que provém a justificação "para todos".
O dramático diálogo com Pilatos, testificam-nos os Evangelistas, mostra Jesus silencioso, enquanto a autoridade romana, neste momento a serviço do pecado do mundo que deixa cego o povo, decide Sua morte e O condena.
Não nos seria completa a compreensão do mistério de Jesus se não contemplássemos também, meditando o Livro do Apocalipse, o Cordeiro glorioso que está diante de Deus com os sinais de Suas chagas, dominador do mundo e da História. O Cordeiro que se imolou por amor de Seu povo, que constituirá a Igreja e para O qual a Igreja sempre tende, cheia de amor e devoção.
Na cruz se iniciaram as núpcias do Cordeiro, que terão sua plenitude na festa do Céu, quando pelo Cordeiro, esperamos ser recebidos.
É nesta Fé que minha esposa Cleusa, minha neta Isabela, e eu, rezamos diariamente esta prece, que nos conforta e nos anima, diante da dolorosa ausência de minha filha Raquel, falecida há pouco tempo:
Se nós pudéssemos
na hora mais dolorosa do sepultamento da Raquel
quando a sua urna funerária
era colocada túmulo a dentro
nós faríamos com que
uma revoada de andorinhas
pairasse sobre os presentes
testemunhando
a sua ressurreição NA morte
como é a Fé
que nos anima e nos conforta
e nos mantém vivos até hoje...
Oh! como seria bom
se nós pudéssemos!...
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Hoje, 29 de março de 2013, depois de 48 anos, perdido nos tortuosos caminhos deste mundo," o filho pródigo", compelido pela Graça de Deus, pelo incentivo do Papa emérito Bento XVI, e pela imperiosa voz de sua consciência, nesta sexta-feira Santa, na solene Ação Litúrgica, retorna à Casa Paterna, a Igreja, e prouvera a Deus que ele nunca mais se torne, outra vez, infiel a Ela! Louvado seja Jesus de Nazaré, o Bom Pastor, que não deixa que nenhuma de Suas ovelhas se perca, conforme Sua promessa compendiada nos Evangelhos!...
Louvado seja Deus!
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Hoje, 29 de março de 2013, depois de 48 anos, perdido nos tortuosos caminhos deste mundo," o filho pródigo", compelido pela Graça de Deus, pelo incentivo do Papa emérito Bento XVI, e pela imperiosa voz de sua consciência, nesta sexta-feira Santa, na solene Ação Litúrgica, retorna à Casa Paterna, a Igreja, e prouvera a Deus que ele nunca mais se torne, outra vez, infiel a Ela! Louvado seja Jesus de Nazaré, o Bom Pastor, que não deixa que nenhuma de Suas ovelhas se perca, conforme Sua promessa compendiada nos Evangelhos!...
Louvado seja Deus!
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