Hoje de manhã, domingo, seis de setembro, na minha meditação diária, lembrei-me de meus mortos queridos, meu pai Noé, minha mãe Julieta, meus irmãos Darcy e Valdir, e principalmente de meus filhos, a Raquel e o Júlio. Sei que a Igreja anuncia sua Fé na ressurreição e na misericórdia infinita de Deus, e a Ele eu confio estes meus mortos de inesquecível memória.
Sei perfeitamente que a Fé não apaga nem o tempo nem a saudade. A Fé também não apaga a dor, nem afasta a morte. Apenas confere suporte aos que ficam, ajudando-os a sobreviver às contingências inelutáveis da vida.
A Fé é um presente de Deus, que me faz perceber o amor dos amigos e da comunidade no momento em que eu, chorando, me lembro da partida definitiva daqueles que amei, e que sempre amarei, e recordarei nos meus momentos de prece ao Senhor meu Deus.
É movido pela Fé e pela saudade que todos os anos, no "Dia de Finados", compareço ao cemitério com minha esposa Cida e minha neta Isabela, para chorarmos e homenagearmos, juntos, nossos mortos inesquecíveis, banhando seus túmulos com orações, lágrimas, e muitas saudades.
A Fé me dá a certeza de que meus mortos não estão definitivamente mortos: somente passaram para o outro lado da vida, para a Casa do Pai de todos os pais e de todas as mães deste nosso mundo finito e contingente.
Descansem na paz do Senhor meu pai, minha mãe, meu irmão, minha irmã, meu filho e minha filha. E fique eu, neste mundo, cultuando-lhes a memória, e rogando a Deus pela salvação eterna de todos eles. Que descansem em paz no Reino de Deus, iluminados pela luz da Ressurreição e da Eternidade.
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