sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

UMA QUESTÃO PARA O CARLÃO...


      Permita-me o eventual leitor deste despretensioso blog que eu o utilize, agora, para propor ao meu filho Carlos, em Barbosa Ferraz, PR, uma questão que está me atenazando... Como me parece que ele tem muito contato com pastores assim ditos evangélicos, gostaria que ele, o Carlos, ou eventualmente algum pastor que chegar a este blog, me desse alguma sugestão de como entender essa questão que, como eu disse, anda atenazando os meus míseros miolos.
      É o seguinte:
      Todo domingo, eu, que sou católico, durante a Missa, na chamada "oração dos fiéis", milhões de crentes católicos no mundo inteiro, e eu entre eles, repetimos em coro orações parecidas com esta:

      - "Para que as crianças da Somália não mais morram de fome, roguemos ao Senhor. - Senhor, escutai a nossa prece."

      Eu não posso negar, em absoluto, nem a boa vontade nem a intenção subjetiva com que se fazem estas preces, mas é inegável que no seu sentido objetivo está implícita uma imagem horrivelmente pervertida de Deus. Na mais elementar lógica humana, é evidente que essa prece ou não significa nada - não tem sentido - ou, em caso contrário, está implicando que, se as crianças da Somália continuam morrendo de fome, é porque Deus nem quis escutar as preces da Igreja, ou nem sequer tem piedade dessas pobres crianças.

      Como explicar essa antinomia?

      Deixo aqui este questionamento, esperando que alguém, mais experiente que eu, me apresente pelo menos uma tentativa de explicação, pelo quê eu fico muito agradecido.

      Aroldo, pai do Carlos.

2 comentários:

  1. Querido Pai,

    Confesso que nos meus estudos teológicos deixei de lado a questão do mal, mas aceito o desafio e em três semana postarei a minha resposta.
    Enquanto isso pode ir lendo: http://blogdavidaeterna.blogspot.com.br/search/label/MAL
    de Norman L Geisler que está no BVE

    Abraços do seu filho Carlos

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  2. Muito feio a vocês dois, ficarem discutindo questões teológicas, se preferem assim chamar, quando ambos, mesmo sendo de religiões diferentes, conhecem o verdadeiro significado do chamado de Cristo.

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