SEMEAR É PALAVRA DIVINA

        Medite um pouco no que diz este meu "poemeto":


                                         Eu te trago, velho jardineiro,
                                         sementes queridíssimas.
                                         Cuida para que elas germinem,
                                         floresçam
                                         e cresçam...
                                         Já lidaste
                                         com sementes de confiança?
                                         Sabes plantar e regar
                                         sementes de amor?
                                         Sabes como proteger e propagar
                                         sementes de alegria?

          Quem me ajuda a semear sementes de Confiança? Há tanta desconfiança, tanta cisma neste nosso pequeno pedaço de mundo! E a desconfiança perturba o espírito, perturba nossa visão das coisas.

          Se entro em uma sala, cheio de cismas, com certeza vou interpretar mal pessoas e coisas. Se as pessoas se calarem, fico achando que estavam falando de mim antes de eu entrar. Se continuarem a falar, a rir,  -   se eu andar desconfiado,  -  ficarei achando  que não ligaram pela minha presença, ou até estão zombando de mim...

          Portanto, leitor amigo, preciso que Você me ajude a plantar sementes de Confiança! Elas fazem uma falta imensa nos locais de trabalho, nos lares, nas igrejas, na escola, nos embates e conferências internacionais...

          Leitor amigo, preciso, e muito, que Você me ajude a semear sementes de Amor! Há pais e mães que, de tanto entrarem em conflito com os filhos, correm o risco de ir caindo no desamor...

         Há esposos e esposas que se atritam tanto, que vão ficando dois indiferentes, quando não inimigos, morando sob o mesmo teto...

         Há parentes e vizinhos que brigam por nada... Há as tristes lutas entre irmãos em torno de inventário e de herança...

        Há, em muitos casos, mais do que frieza e falta de amor: há ódio! Há pessoas que se enchem de ódio, de travo, de amargura e que proclamam até em alta voz a impossibilidade de superar o desamor.

        Leitor amigo, vamos juntos semear sementes de Amor. Mas Amor não é semente que possa ser jogada à terra de qualquer maneira. É importante, importantíssimo, preparar o terreno, adubá-lo, para que as sementes de Amor rebentem, viçosas, cheias de vida...

        Quem vai me ajudar a semear sementes de Alegria?

        Muita gente não sabe, mas Alegria é virtude cristã, e virtude importantíssima.

        Se Você pegar e ler um livro com a vida de São Francisco de Assis, vai descobrir que ele chamava a tristeza de "doença do diabo..."

        Claro que ele só fala da má tristeza, daquela tristeza filha do amor próprio ferido, da inveja, da ira, do preconceito...

        Tristeza que não é, de modo algum, condenável, é a tristeza cheia de esperança, de quem chora a morte de Lázaro, mas tem certeza de que Jesus vai ressuscitá-lo...

        Leitor amigo, da melhor maneira que Você puder, venha ajudar-me a semear sementes da Verdadeira Alegria. Daquela Alegria, que gera confiança em Deus e nos homens e mulheres de boa vontade.

        Alegria é superação do egoísmo, compreensão da fraqueza, alargamento da capacidade de compreender e de amar...

        Leitor amigo, Você que é Jardineiro, como eu espero, tenha muito cuidado com as sementes de Confiança, de Amor, de Alegria!...

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Em tempo:

               "Papa Francisco considera a Internet um presente de Deus."

               "A Internet é um presente de Deus, que facilita o diálogo" , afirmou o Papa Francisco. Ele advertiu que o desejo obsessivo de permanecer conectado pode isolar as pessoas de seus amigos e de seus familiares.
               Os comentários foram feitos em uma mensagem sobre as comunicações da Igreja, em que tratou da importância da interação dos fiéis com pessoas de culturas e religiões diferentes.
                - "Manter um diálogo significa crer que a outra parte tem algo valioso a dizer" - disse o Papa. E continuou:   - "Dialogar não significa renunciar a nossas idéias e tradições, mas (renunciar) à pretensão de que são elas as únicas válidas e absolutas."  (Gazeta do Povo, 24\01\2014).

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Eis o Papa semeando sementes de entendimento e de diálogo entre homens e mulheres do mundo inteiro!).

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