quarta-feira, 20 de junho de 2012

PERMITAM-ME FALAR DE MARIA


      Lembro-me que nos meus tempos de criança, o mês de maio, dentro do catolicismo,  era considerado o mês de Maria, mãe de Jesus de Nazaré.  Nas igrejas, nas capelas, e às vezes até  nos lares havia, todas as tardes ou todas as noites, preces e cânticos em louvor de Maria.
      Pode haver a impressão de que tenha diminuído o prestígio de Maria dentro da Igreja. O que me parece é que está havendo o mesmo respeito e o mesmo amor a ela entre os católicos, mas dentro de uma visão mais clara, mais segura e mais cristocêntrica.
      Tem-se cada vez mais presente que Salvador e Mediador da Salvação só existe um, Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho de Deus, que se fez Homem para salvar homens e mulheres deste mundo. Maria continua sendo uma criatura, mesmo sendo mãe de Jesus de Nazaré, mãe de Cristo, mãe de Deus!
      Os católicos a veneram porque ela é a mãe do Filho muito amado, a Quem o Pai nada sabe negar.
      Sabemos qual a maior virtude que devemos apreciar em Maria, fazendo tudo para seguir o exemplo que ela nos deu, exemplo de Fé, de humildade, de prontidão em aceitar a vontade de Deus, de ter ouvido a Palavra de Deus, de a pôr em prática, de vivê-la em toda a sua vida.
      Sei bem quão difícil é para um pobre carregado de dívidas e sem esperança de poder pagá-las, conseguir um fiador. Apesar de pobre, carregado de dívidas, sempre prometendo pagá-las e nunca cumprindo o prometido, apesar de tudo isto, eu tenho a ousadia de pedir a Maria que seja a minha fiadora junto a Deus Pai.
      E digo mais:
      Se dependesse de mim, eu pediria ao Pai que baixasse um Edital ordenando que no início do mês de maio, que os católicos dedicam a Maria, as roseiras do mundo inteiro fizessem abrir suas mais belas e perfumadas rosas em louvor da Rosa Mística, que para mim é a Mãe de Jesus de Nazaré.
      Se dependesse mim, eu faria que todas as estrelas de todo o céu cintilassem com brilho ainda mais puro em louvor da Estrela da Manhã, como chamamos Maria na ladainha rezada em nossas igrejas e capelas.
      Se dependesse de mim, haveria curas de todos os enfermos, em nome da Saúde dos enfermos, que é outro título de louvor que damos à Virgem de Nazaré.
      Se dependesse de mim, eu pediria ao Pai o perdão de todos os pecados cometidos no mundo inteiro, pela intercessão da Mãe de Jesus de Nazaré, que nós católicos aclamamos como Refúgio dos pecadores.
      Se  dependesse de mim, gostaria que ninguém, em todos os tempos e lugares, nunca fosse acometido de dor e de tristeza, em louvor da Causa de Nossa Alegria, outro nome que damos à Senhora.
      Exagero? Superstição?
      Sendo Mãe da Graça Incriada, que é Jesus de Nazaré, ela é Mãe da Divina Graça, e por isso mesmo, nós a invocamos como Mãe de homens e mulheres, a Mãe dos pecadores!
     

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